Terapia de Casal, o que é e como pode Ajudar a Melhorar a sua Relação.
Consulta de terapia de casal - preços
Psicólogo/a Sénior
45€
Recomendado para a maioria das pessoas e situações.
Psicólogo/a Premium*
65€
Premium é uma designação interna da Psimed e refere-se a psicólogos/as que pelos seus anos de experiência (≥ 5 anos), formação, competência e consistência de resultados positivos junto de seus clientes merecem estar numa categoria acima da maioria dos psicólogos.
Recomendado para quem procura um serviço de excelência e maior garantia de resultados.
Online – Lisboa – Porto – Oeiras – Carnaxide – Algés
Em que consiste a terapia de casal?
A terapia de casal é um recurso utilizado por muitas pessoas para tentar resolver conflitos que possam surgir no relacionamento.
Sabemos que o processo de convivência é complicado, e o desgaste ocorre como consequência não só dessa convivência, mas também por todas as mudanças pessoais e externas que ocorrem na vida de qualquer casal e que afetam essa convivência.
Os casais têm que se adaptar às mudanças e usar os recursos disponíveis para lidar com diferentes situações. Quando os recursos falham ou não estão disponíveis, surgem problemas que geram desconforto e afetam o estado emocional de cada um, aumentando a insatisfação no relacionamento. Esse processo de desgaste é lento, e os casais não vão imediatamente em busca de ajuda, procuram resolver sozinhos, demoram, tentam mudar algumas coisas…, em muitos casos conseguem resolver, mas em muitos outros a passagem do tempo sem encontrar soluções para os problemas, aumenta os níveis de insatisfação e desconforto, é aí que muitos casais cogitam a possibilidade de fazer terapia.
Mas o processo de tomada de decisão não é fácil, muitos dos casos que vemos na consulta, nos dizem que eles demoraram para tomar a decisão, mesmo estando cientes dos problemas que têm, porque não sabem em que consiste a terapia, e isso os torna céticos em relação à ajuda que podem realmente receber.
Geralmente, quando eles vão, costuma ocorrer um evento negativo recente, que é o que os leva a decidir marcar uma consulta.
Esta demora é muito prejudicial à relação e dificulta a terapia porque em muitos casos quanto mais tempo se passa enfrentando dificuldades relacionais, mais mágoas são geradas e maior a barreira na comunicação. E tudo isso vai ter de ser trabalhado em terapia.
Quando um não quer…
Um problema comum para quem quer fazer terapia de casal é que um dos dois recuse, por não acreditar, na terapia, por não se querer expor, ou achar que vai ser acusado e julgado frente a outra pessoa. Apesar de isso não corresponder à realidade pode não ser possível convencer a outra pessoa a fazer terapia.
Isso não impede a terapia, são muitas as pessoas que vão à terapia sozinhas, levantando diversos problemas emocionais, direta ou indiretamente relacionados a problemas em seu relacionamento. Em todos estes casos, é efetuada uma avaliação individual, avalia-se como isso o afeta tanto a nível pessoal (afetação psicológica), como em diferentes áreas da sua vida, familiar, social, profissional … verificando as dificuldades que a pessoa tem ao lidar com as situações, bem como os recursos pessoais disponíveis para o fazer. Metas terapêuticas individuais são estabelecidas. E o processo de terapia adequado é realizado para cada caso. Portanto, é realizada uma terapia psicológica individual.
(Apesar de não ser a situação ideal, é possível fazer terapia individual focada na relação, isto porque o crescimento individual e as competências relacionais adquiridas não só vão beneficiar a pessoa, mas também porque levam a uma mudança individual e como para uma relação são precisos dois, quando um muda a relação também tende a mudar.)
Uma alternativa para lidar com parceiros mais reticentes é propor fazer terapia de casal online, porque não requer deslocação, mas apenas que se sente à frente de um computador na hora marcada.
Terapia a dois…
Primeira sessão. A primeira entrevista que fizemos com os dois, é um contacto onde inicialmente coletamos informações sobre diferentes aspectos: dados pessoais, quanto tempo vocês estão juntos, crianças, como foi o processo de tomada de decisão de fazer terapia, se já participaram em outros processos de terapia, tanto individualmente como em casal, qual o nível de motivação de cada um, etc…
Desde o primeiro momento, existe uma regra importante a cumprir nesta e nas próximas sessões, que é que respeitem a vez de falar um do outro, o terapeuta tem que ouvir os dois, para entender o que aconteceu na relação e principalmente qual a perspectiva de cada um, pois entendemos que embora a relação seja a mesma, a forma de perceber e sentir em certas situações pode ser totalmente diferente. Também têm que concordar que nas sessões não permitimos que discutam entre si, embora existam opiniões diferentes, e possam discordar, o objetivo é coletar informações para poder resolver os problemas que apresentam, nunca discutir. A seguir perguntamos sobre o motivo da consulta, cada um explica resumidamente os motivos que tem, que podem não coincidir com os motivos do outro. Por vezes o motivo é muito difuso, deve-se entender que o casal está nervoso, e é a primeira vez que eles estão na frente do psicólogo. Outras vezes o motivo é muito direto, por ex: uma infidelidade.
Costumam falar sobre sentimentos negativos, sobre problemas recentes que geraram um conflito no relacionamento e que não sabem resolver, sobre o desconforto que sentem há muito tempo devido a diferentes circunstâncias que podem ter ocorrido no passado de o relacionamento, sobre problemas específicos (educação dos filhos, afetividade, sexualidade, infidelidade, questões familiares, etc …), e sobretudo as consequências que estes e outros problemas podem causar, raiva frequente, brigas, distanciamento, problemas de comunicação, separação temporária, entre outras.
Mas, sobretudo, falam do desconforto emocional que os conflitos estão gerando, às vezes dizendo que têm dúvidas sobre o que fazer, dúvidas sobre os sentimentos, dúvidas sobre a possibilidade de fazer as coisas mudarem e dúvidas sobre o futuro da relação. Esta primeira informação permite-nos verificar como cada um se sente no momento atual, e analisamos de forma especial o nível de motivação que apresentam. A realidade na consulta é que a maioria dos casais que a frequentam, costuma apresentar inicialmente uma afetação emocional significativa, sentem-se mal. Isso responde ao momento de crise em que se encontram ao chegar, a maioria dos casais vem depois de muito tempo com o problema, acentuando assim esse desconforto.
Mas mesmo que haja esse desconforto, a realidade é que o casal está em sessão, na frente de um psicólogo/a, em busca de ajuda. E isso é o mais importante, porque, independente do que esteja acontecendo no processo terapêutico, eles estão procurando soluções para os problemas que não conseguiram resolver. E isso já é um passo importante.
É impossível inquirir na primeira sessão tudo o que é necessário saber sobre o casal. Há muita informação e temos um tempo limitado, além disso há perguntas que vamos fazer a cada um separadamente, fazemos isso na segunda sessão.
Antes de terminar, eles são questionados sobre os objetivos que gostariam de alcançar com a terapia. O terapeuta também quer saber as coisas positivas que cada um destaca sobre o outro e, embora às vezes seja difícil para eles, é importante que cada um ouça o que o outro valoriza e por quê. No final, o casal pode receber alguma tarefa que devem trazer para a próxima consulta. O objetivo das tarefas é coletar mais informações sobre o relacionamento, damos-lhes questionários específicos que fornecem informações sobre as diferentes áreas do casal. O terapeuta diz que eles devem escrever em um papel, diferentes aspectos relevantes que podem ocorrer durante a semana (situações negativas e positivas, o que fazem, o que pensam …). Essa tarefa é um autorregistro semanal e nos dá informações sobre o que está acontecendo no dia a dia. Com as informações coletadas na primeira sessão, a terapeuta explica ao casal como é o processo a seguir nas próximas sessões.
A frequência das sessões costuma ser uma vez por semana no início do tratamento, passando para a frequência de uma a cada duas semanas, uma vez que os objetivos estabelecidos sejam alcançados. À medida que o processo avança, as sessões vão sendo espaçadas, para permitir que o casal trabalhe de forma mais independente, vindo de vez em quando para revisão, consulta de dúvidas e, se necessário, reforço de alguns aspectos da terapia. A duração da terapia varia em cada caso. A média é de 6 a 8 meses, aproximadamente.
Nem todos os casais podem ser ajudados porque infelizmente nem sempre existe motivação suficiente, porque esse é o principal fator.
Casais que estejam dispostos a fazer o trabalho necessário costumam obter excelentes resultados, mesmo que a situação inicial seja difícil.
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